Sabe aquelas correntes no WhatsApp, no Facebook? Falando de candidato A, candidato B, que fez isso, que deixou de fazer tal coisa, que falou C e D?
Então! Não podemos acreditar em tudo o que circula no mundo nas redes sociais. Existem muitas armadilhas e pegadinhas, e para isso, é preciso ficar atento para não repassar uma notícia falsa.
Mas como identificar uma fake news?
Cheque a fonte da informação
É preciso ficar atento na fonte na notícia, no site ou jornal que publicou a informação. Mesmo sendo um site conhecido, confira a data da publicação (muitos burburinhos acontecem em torno de uma notícia de três, quatros anos atrás, imagina?!). Confira as fotos, a escrita do texto e se o site em questão é mesmo o original. Muitos endereços usam cores e siglas muitos semelhantes a de grandes veículos de comunicação. E se for boato no WhatsApp, sem link, desconfie sempre. Na dúvida, não repasse!
Não se baseia apenas na chamada da matéria
Que muitos conteúdos são tendenciosos todo mundo sabe, não é mesmo? Em muitos casos, o título e a foto não condizem com o conteúdo da matéria. É o que chamamos de caça-cliques. Títulos e fotos que dão a entender um viés da história, mas ao ler o texto não é nada daquilo. Apenas uma tática para gerar mais tráfego para o site. Então: não compartilhe notícias apenas por ter lido o título ou ter visto a foto. Para repassar algo, tenha acesso a todo o conteúdo.
Aquela pesquisada no Google
Se ficou com dúvida sobre um determinado conteúdo, basta pesquisar no Google. Se a notícia for falsa, dificilmente encontrará algo sobre o assunto. Lembre-se: a notícia verdadeira estará estampada nos principais meios de comunicação.
Fique atento às piadas
Muitos sites, como o Sensacionalista, fazem piadas com os assuntos mais em voga na internet. Tome cuidado para não confundir piada com notícia verdadeira.
Empresas especialistas
Para conferir a autenticidade de determinados conteúdos, existem sites especializados no assunto. Um exemplo é o site Aos Fatos, que trabalha com uma rede internacional de checadores de fatos. Outra dica é a Lupa, primeira agência de checagem de fatos do país.
Ele, o WhatsApp
Fica como regra: não acredite em tudo o que você lê no WhatsApp! Não clique em links suspeitos e desconfie de promoções, notícias ou até recomendações médicas compartilhadas pelo aplicativo. Fique atento aos golpes pelo aplicativo!
Levanta a mão quem já recebeu um áudio falando de algo de forma alarmista? “Ontem o fulano, que trabalha no hospital tal, alertou que todos fiquem atentos se aparecer alguém vestido de branco na sua casa, pois a pessoa tem intenção tal”. “Eu sou xx, do município do interior de tal estado, que estou alertando que o chefe do departamento x vai fazer tal ação para desencadear uma paralisação x”.
Fique atento que estes tipos de conteúdos não falam datas exatas, se reportam apenas de forma genérica, citando apenas o primeiro nome da pessoa. O principal intuito é o de gerar pânico e medo nas pessoas.
Ações do TSE no combate às fake news
O Tribunal Superior Eleitoral está na mira das fake news - que podem atrapalhar o andamento das eleições 2018. Para isso, firmou um acordo de colaboração com 10 partidos políticos para a manutenção de um ambiente eleitoral imune à disseminação de notícias falsas.
Pelos termos do acordo, os partidos políticos “se comprometem a manter o ambiente de higidez informacional, de sorte a reprovar qualquer prática ou expediente referente à utilização de conteúdo falso no próximo pleito”, atuando como colaboradores contra a proliferação de notícias falsas no pleito de outubro.
Seminário internacional sobre fake News
Acontece nesta quinta-feira, 21, o Seminário Internacional Fake News: Experiências e Desafios, uma parceria entre o TSE e a Delegação da União Europeia no Brasil. A iniciativa é um esforço conjunto com o objetivo de debater as implicações da disseminação de notícias falsas no processo eleitoral.
Com a proximidade das eleições gerais no Brasil, o assunto ganha relevo se considerado o potencial que as fake news têm de impactar negativamente o ambiente informativo na internet e nas redes sociais, comprometendo o resultado justo do pleito.
Transmissão ao vivo
Haverá transmissão ao vivo pelo YouTube e streaming nas redes sociais da Justiça Eleitoral (Facebook e Twitter). Os interessados em participar deverão se inscrever no hotsite do evento até o dia 20 de junho. Confira a programação: http://www.tse.jus.br/hotsites/fakenews/