Avanços tecnológicos: este foi o tema da live realizada com Frederico Rafael Almeida, analista judiciário do Tribunal Eleitoral Regional do Paraná e com 15 anos de experiencia no direito eleitoral, além de professor universitário e membro da Abradep.
De acordo com Frederico, com o passar dos anos, a Justiça Eleitoral foi se especializando na sua forma de atendimento, e com isso, vários sistemas foram criados. “Os sistemas organizacionais da Justiça Eleitoral foram evoluindo. Hoje o que conhecemos de mais tecnológico da Justiça Eleitoral é a urna eletrônica. A urna é dos pontos que organizam o processo eleitoral. A urna eleitoral é um processo e não apenas um movimento no dia das eleições. Começa lá nos códigos fontes, lacração das urnas, configuração dos dados, o dia das eleições, votação paralela. Temos uma série de situações e todos estes processos, juntos, dão o máximo de segurança à democracia”, explica.
Segundo ele, as eleições em si não são apenas a escolha de um determinado candidato ou a apuração dos votos. A Justiça Eleitoral atua na legitimidade dos pleitos. “Por exemplo, um candidato que ganhou as eleições, mas ganhou com abuso do poder econômico, a situação em que ele venceu está viciada, o que pode acarretar do mandato ser anulado, com cassação do diploma, do registro”, destaca.
Frederico ressaltou também o papel decisivo da urna eletrônica durante o processo eleitoral, mas existem uma série de outros processos que envolvem as eleições. “Muitas das tecnologias utilizadas são desenvolvidas internamente, por servidores públicos de altíssimo nível, com muito estudo e dedicação”, afirma.
Conheça outros sistemas da Justiça Eleitoral:
SGIP: sistema pelo qual a Justiça Eleitoral reconheça e legitimidade de um diretório partidário.
Sistema Filia: local onde são lançadas as filiações partidárias. Base oficial utilizada pela Justiça Eleitoral para registros de candidaturas.
Infodip, criado pelo TRE/PR – informatizou todas os dados recebidos dos cartórios judiciais, no que diz respeito a suspensão de direitos políticos. Processo que antes era feito manualmente. Tecnologia que está concorrendo a uma premiação no Conselho Nacional de Justiça – o que revolucionou a Justiça Eleitoral como um todo.
Cand – registro de candidatura.
Pesquisas eleitorais – têm um formato previsto na Legislação Eleitoral e formas de divulgação.
Para Frederico, a Justiça Eleitoral é um órgão de excelência. “ Um órgão que rapidamente se reorganizou internamente, de forma segura, para adequar os atendimentos em função da pandemia da Covid-19”, pontua.
A live completa poder ser assistida nos links:
https://www.facebook.com/EssentJus/videos/371703963771792/